segunda-feira, 26 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Dj. Gobba
Rodrigo Gobbato aka. Gobba, 27 anos teve seu inicio na Carreira profissional no ano de 1999 onde seus conceitos musicais foram voltados as influencias da musica trance.
Sua idéia é mostrar em seus sets uma linha diferenciada com mixagens bem trabalhadas, sempre dando ênfase ao groove com bass lines mais envolventes e agressivos, psicodelizando a musica, essa que trás a paz para todo nosso corpo e alma, que nos trás a vontade de ver e viver com outros olhos, outros modos; que nos faz querer mudar tudo!
Escutem a música como uma ocasião sagrada, um ritual de purificação, um desejo; entre, sinta-a, dê o gosto à ela: dançando, voando, vivendo. Viaje, respire, acompanhe todos os sentidos, todas as emoções e sensações que seu corpo, sua alma quer lhe passar. Escute a música, e sinta a vida... Tranceda e Transmita Progressivamente!
Busca exclusividade em musicas mais dinâmicas, assim criando uma atmosfera orgânica, construindo um passeio pelo virtuoso mundo do trance progressivo, uma Vertente mais lenta e extremamente lisérgica, com base de 135 a 140 BPM assim ativando o chakra cardiaco como um tambor shamanico, levando o público à explorar os lados mais obscuros de seus cérebros.
Assim Gobba vem conquistando gig's em Clubs, festas Open Air e Festivais dentro e fora do estado de São Paulo.
Em 2008 foi convidado a participar do casting de Dj's da gravadora americana SHAMAN FILMS RECORDS, conceituada no cenário underground.
Sua idéia é mostrar em seus sets uma linha diferenciada com mixagens bem trabalhadas, sempre dando ênfase ao groove com bass lines mais envolventes e agressivos, psicodelizando a musica, essa que trás a paz para todo nosso corpo e alma, que nos trás a vontade de ver e viver com outros olhos, outros modos; que nos faz querer mudar tudo!
Escutem a música como uma ocasião sagrada, um ritual de purificação, um desejo; entre, sinta-a, dê o gosto à ela: dançando, voando, vivendo. Viaje, respire, acompanhe todos os sentidos, todas as emoções e sensações que seu corpo, sua alma quer lhe passar. Escute a música, e sinta a vida... Tranceda e Transmita Progressivamente!
Busca exclusividade em musicas mais dinâmicas, assim criando uma atmosfera orgânica, construindo um passeio pelo virtuoso mundo do trance progressivo, uma Vertente mais lenta e extremamente lisérgica, com base de 135 a 140 BPM assim ativando o chakra cardiaco como um tambor shamanico, levando o público à explorar os lados mais obscuros de seus cérebros.
Assim Gobba vem conquistando gig's em Clubs, festas Open Air e Festivais dentro e fora do estado de São Paulo.
Em 2008 foi convidado a participar do casting de Dj's da gravadora americana SHAMAN FILMS RECORDS, conceituada no cenário underground.
Em maio de 2009 realiza juntamente com DJ DR3X o Projeto SHADOWS, núcleo focado em promover festas anualmente com o intuito de reunir os amantes da musica trance.
Assim Gobba sempre busca a satisfação dos amantes da cultura Trance.
Assim Gobba sempre busca a satisfação dos amantes da cultura Trance.
THINK FORWARD...
THINK PROGRESSIVE..
TRANCEDA E TRANSMITA
UNDERGROUND RESISTANCE
Baixe o novo set.
Track List Grooves Architecture set:
Genero: Progressive Trance
1- Day.Din & Dj Fabio - Domdigga
2- Motion Drive vs Time in Motion - Evolution
3- Flegma and Nerso - Without Night (Original Mix)
4- Day.Din - Personal Trainer
5- Zyce & Flegma - Afterglow
6- Liquid Space - Unforgotten Girl
7- Day.Din & Alfredo Garcia - Theory Of Mind
8- Kaempfer and Dietze - Unfreezed
9- Rock - Paper Cut (Ace Ventura Remix)
10- Visua - Stage Of Evolution (Human Element Remix)
Next Gig's:
16/04 - Psy Electro Bar (São Paulo-SP)
01/05 - Extreme Deformities II (Nekropolis-SP)
07/05 - Elevate (São Paulo-SP)
19/06 - Aldeia Tapai (São Paulo-SP)
26/06 - Psyelements 4 Anos (São Paulo-SP)
14/11 - Shivaratri (Mogi Guaçu-SP)
URL's:
Myspace
Follow @ Twitter
Sound Cloud
For booking:
djgobba@hotmail.com (MSN)
quinta-feira, 18 de março de 2010
O MAIOR PARQUE DE DIVERSÕES DE MÚSICA ELETRÔNICA ITINERANTE DO BRASIL CHEGA A SÃO PAULO
PLAY TECH:
23:00 Daniel
Secco
00:30 Paul
Manzon
02:00 Laurent
F.
03:30
Propulse live
04:30 Ramon
Tapia
06:30 Dahan
08:00 D-Nox
10:00 Florian
Meindl
11:30 Du Serena vs Gabe
13:30 Fergie
15:00 Boris Brejcha
16:30 FIM
BACKSTAGE:
23:00 Duda
01:00 JR
02:30 Dre
04:00 Ana Paula
05:30
Christian Stilck
07:00 Andre
Pulse
08:30 Bruno
Barudi live!
09:30 Dr.
Lektroluv
11:30 Felguk
live!
12:30 Edu
Imbernon
SERVIÇO:
LOTES E PREÇOS DOS INGRESSOS (Vendas a partir de: 17/março):
- 1º Lote (até 5/Maio ou enquanto durar o lote): R$ 50,00
(Pista) e R$ 90,00 (Backstage)
- 2º Lote (até 16/Maio ou enquanto durar o lote): R$ 60,00
(Pista) e R$ 100,00 (Backstage)
- 3º Lote (até 22/Maio ou enquanto durar o lote): R$ 70,00
(Pista) e R$ 110 (Backstage)
- Portaria do Evento: A Definir
- Passaporte dos Brinquedos (adicional ao ingresso Pista): R$
15,00 (Exceto Bungee Jump)
(o ingresso Backstage já da acesso a todos os brinquedos, exceto
Bungee Jump)
PONTOS DE VENDA:
- São Paulo: Chilli Beans – ABC, Chilli Beans - Shop.Anália
Franco, Chilli Beans - Shop. Ibirapuera, Chilli Beans - Galeria Ouro Fino, Thelles
Trance Bus - Galeria Ouro Fino, Chilli Beans - Shop.Morumbi, Chilli Beans –
Paulista, Chilli Beans - Shop.Tamboré, Chilli Beans - Shop.Eldorado, Chilli
Beans – Tatuapé, Chilli Beans – Higienópolis, Chilli Beans - West Plaza, Chilli
Beans Vila Olimpia, Galaxia Games
- Osasco: Chilli
Beans - Super Shopping
- Campinas: Chilli
Beans - Shop. Galeria
- Sorocaba:
Chilli Beans - Esplanada Shopping
- Itu: Chilli
Beans - Shopping Itu
- Piracicaba:
Chilli Beans - Shop. Piracicaba
- Santos e
São Vicente: Chilli Beans - Shopping Brisa Mar
- Guarulhos: Chilli
Beans - Shopp Internacional
- Indaiatuba:
Academia Health Life
- São José dos Campos: Chilli Beans Shopping Center Vale
- Mogi das
Cruzes: Chilli Beans Mogi Shopping
- Taubaté:
Chilli Beans Shopping Taubaté
- Online:
Carambola Records
LOCAL: FAZENDA MAEDA - Rodovia SP 75 Santos Dumont (antiga
Rodovia do Açúcar) Km 18 Sul, em frente a balança, sentido Itu/Sorocaba.
IMPRENSA:
Movimento Comunicação
Felipe Novaes - felipe@movimentocomunicacao.com
- (21) 7843 5072
INFORMAÇÕES DO EVENTO:
It’s Magic Produções – (11) 3672 2366
quarta-feira, 17 de março de 2010
Entenda os efeitos do chá utilizado nos rituais do Santo Daime.
"O suspeito do assassinato do cartunista e do filho Raoni frequentava
cultos do Santo Daime, numa igreja erguida por Glauco. Nos rituais
religiosos dessa doutrina cristã é usado um chá, ayahuasca.
Há mais de dois anos pesquisadores da USP de Ribeirão Preto
tentam conhecer melhor os efeitos do chá usado no Santo Daime e
como ele atua no cérebro.
A pessoa toma o chá e a substância vai para o estômago, entra na corrente sanguínea e segue para o cérebro, onde se espalha. O lado mais ativado é o hemisfério direito, que controla as emoções como satisfação, insatisfação, equilíbrio, desequilíbrio e euforia.
Os estudos mostram que o chá leva, em média, meia hora para fazer efeito. Em uma hora as pessoas começam a apresentar alterações de comportamento: primeiro, um estado de relaxamento, depois de muita euforia e logo em seguida alteração de percepções. É quando começam as visões distorcidas da realidade.
Um estudo apresentado durante um congresso na Espanha revela as alterações registradas no cérebro de quem bebe o chá. A cor amarela representa as regiões ativadas pelas substâncias existentes na mistura de raízes de cipó e folhas de chacrona.
“Quando uma substância química ativa uma região, na verdade ele mexe com este equilíbrio. Não há relatos de nada violento. O que pode ocorrer é uma certa inquietude, uma certa agitação, mas para a maioria dos indivíduos, os relatos demonstram o contrário, demonstram mais o predomínio de uma sensação de relaxamento”, declara Erickson Furtado, psiquiatra da USP.
Um psiquiatra da Guatemala faz parte da equipe brasileira que estuda as reações das pessoas que bebem o chá. Ele quer saber também se o uso do chá pode provocar morte de neurônios.
“Cada pessoa tem um cérebro diferente, das experiências de vida que tenha tido, da estrutura cerebral de cada pessoa, então por isso que dependendo também da experiência, da cultura, pode provocar uma viagem boa ou uma viagem ruim”, diz Alex Figueroa, psiquiatra da USP."
A pessoa toma o chá e a substância vai para o estômago, entra na corrente sanguínea e segue para o cérebro, onde se espalha. O lado mais ativado é o hemisfério direito, que controla as emoções como satisfação, insatisfação, equilíbrio, desequilíbrio e euforia.
Os estudos mostram que o chá leva, em média, meia hora para fazer efeito. Em uma hora as pessoas começam a apresentar alterações de comportamento: primeiro, um estado de relaxamento, depois de muita euforia e logo em seguida alteração de percepções. É quando começam as visões distorcidas da realidade.
Um estudo apresentado durante um congresso na Espanha revela as alterações registradas no cérebro de quem bebe o chá. A cor amarela representa as regiões ativadas pelas substâncias existentes na mistura de raízes de cipó e folhas de chacrona.
“Quando uma substância química ativa uma região, na verdade ele mexe com este equilíbrio. Não há relatos de nada violento. O que pode ocorrer é uma certa inquietude, uma certa agitação, mas para a maioria dos indivíduos, os relatos demonstram o contrário, demonstram mais o predomínio de uma sensação de relaxamento”, declara Erickson Furtado, psiquiatra da USP.
Um psiquiatra da Guatemala faz parte da equipe brasileira que estuda as reações das pessoas que bebem o chá. Ele quer saber também se o uso do chá pode provocar morte de neurônios.
“Cada pessoa tem um cérebro diferente, das experiências de vida que tenha tido, da estrutura cerebral de cada pessoa, então por isso que dependendo também da experiência, da cultura, pode provocar uma viagem boa ou uma viagem ruim”, diz Alex Figueroa, psiquiatra da USP."
João Carlos Borda – Ribeirão Preto, SP
Fonte: g1.com
Fonte: g1.com
domingo, 7 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Asfixia Social
Após o lançamento do álbum “A guerra ta na tua porta, não só em Bagdá!” (Independente, 2008), o grupo marcou presença pelas ruas de São Paulo com a Turnê Asfixia Social 2009, e fez shows ao lado de bandas como Agrotóxico, Lobotomia, Záfrica Brasil, BNegão & os Seletores de Freqüência, Rhossi e Lei Di Dai.
Atualmente, a Asfixia Social é formada por Kaneda (voz e trompete), Arcênio (baixo e voz), Rafael (guitarra e voz), Pato (bateria), e Kavera (percussão), e prepara o lançamento do bastante aguardado álbum “Da Rua pra Rua”, para julho de 2010."
Fonte: MySpace
Mais informações no site da banda.
Contato para Shows:
Glock Cultural
Cel.: 55(11)8863-3287
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
O futuro das grandes festas: Entrevista exclusiva com o pessoal da Tribe
2010 começou com toda força para a cena eletrônica brasileira. O
complicado vai ser determinar para que lado está indo essa força... se
é que o público me entende. Festas grandes se unindo, parcerias se
desfazendo, proibições (ainda!!) rolando por aí... Aonde isso vai parar?
A velha polêmica do psytrance permanece, com sua perda de espaço na cena. Já pode ser considerado uma vertente mais underground, depois da sua fase mais pop? Bom, nas open airs, assim como nos clubes, outros BPMs têm dominado as pistas há tempos, mas a batida seca do full on ainda se mantém firme no palco principal dos principais eventos (ao menos em alguns horários), e na boca da galera que realmente curte o estilo.
E acontece também que a música eletrônica cresce, e cresce mesmo, dia a dia. Ganha mais espaço, onde quer que seja, e nos mais improváveis ambientes. Só que ela é mutante, e não estática. E é por isso mesmo que as vertentes se modificam... e acrescentem umas às outras.
Querendo saber o que está acontecendo com a nossa cena, como detalhes de parcerias, futuro das festas, o que pensa quem está na cena, sobre a cena, e muitas outras coisas mais que estão rolando, estamos realizando algumas reportagens e entrevistas, com o intuito de deixar você a par de tudo. Ou ao menos tudo o que for possível.
Junte-se a nós nessa empreitada, onde buscamos entender melhor da onde veio e para onde estão indo nossas festas. E toda a cena. O futuro é incerto, mas para ajudar a desvendá-lo, nada melhor do que conhecer o presente e saber mais sobre o passado.
Então, já de início, apresentamos essa entrevista (por email) com o pessoal da Tribe. Ou melhor, da produtora It’s Magic. Desde o (relativamente) misterioso rompimento com a No Limits, a Tribe tem sido uma incógnita. Já saiu até um boato de que mudaria de nome. Problemas legais? De visão? De estratégia? Você já deve ter ouvido o jargão: “Tribe, é Tribe! Sua energia é única, mas ela já está deixando de ser a Tribe”...
Acompanhe o que Rafael, Monty e Ariel Dahan, juntamente com o sócio Du Serena, falam sobre sua “cria”, sobre o que vai rolar no futuro, sobre essência, a cena forte e as datas para esse ano. Já tem até Tribe marcada, e nós trazemos em primeira mão! Foi dito o que eles acharam que poderiam e deveriam falar, diretamente para o público que frequenta suas festas. Saiba para onde está indo a grandiosa Tribe, e o que pensam seus idealizadores:
PSYTE: Primeiramente, gostaria de saber a que vocês creditam o sucesso dos low BPMs nas festas, de uns tempos pra cá...
EQUIPE IT'S MAGIC: A pergunta é importante mas precisa ser traduzida melhor. O que se chama de low bpm engloba muita coisa diferente, no caso tudo que não seja Full On Trance. Acaba sendo uma generalização que nos afasta de uma compreensão melhor. Não dá pra dizer que Techno ou House sejam novidades, pelo contrário, são raízes. Então a pergunta poderia ser: porque o Techno / Progressive / House etc, ditos "low bpm" ganharam, ou criaram novos espaços em festas open air?
Esta é uma convergência onde não é necessário separar tanto os públicos por vertentes, onde existe uma paixão e um interesse pela música eletrônica de uma forma mais ampla. Além disso, estilo musical e formato de festa são coisas distintas, por isso um formato de festa que ficou mais associado ao Trance não precisa ser necessariamente apenas Trance. O que houve foi um encontro entre o jeito tranceiro de curtir e fazer festa com outras vertentes que não o Trance.
Não podemos esquecer que a música, não apenas eletrônica, é cíclica, nunca fica parada no mesmo ponto. No caso da eletrônica isso é ainda mais dinâmico e vivo. Esses diferentes estilos "low bpm", conversam muito entre si e outros estilos musicais, não eletrônicos inclusive. É um campo mais aberto musicalmente. Por exemplo, é muito mais fácil mesclar House , Techno ou Progressive entre eles num line up ou até num set do que com Trance. Acho que isso ajuda a explicar esse sucesso.
PSYTE: Em 2010 a tendência continuará essa?
ITM: Sim, se você quer dizer tendência nesse sentido de convergência, acreditamos que vai continuar se aprofundando.
PSYTE: Com que propósito a Tribe foi criada? Este foi alcançado?
ITM: A Tribe não foi criada com um propósito específico. Surgiu como expressão livre de um grupo de amigos que se uniu para proporcionar aquela proposta de “encontro” para eles mesmos e seus amigos.
É muito difícil dizer o que imaginávamos que a festa viria a ser. Não pensávamos a longo prazo, mas sempre focados na próxima festa e novas idéias e necessidades iam surgindo de uma edição para a outra.
PSYTE: Pontue um ponto alto e um ponto baixo da caminhada de vocês...
ITM: Podemos dizer que a melhor coisa que rolava naquela época [nas primeiras Tribes], além da festa em si (claro!) era o feedback altamente positivo das pessoas, dos amigos, depois de uma festa. Era isso o que mais nos motivava e como nos primeiros anos isso acontecia em 100% das oportunidades, talvez tenhamos imaginado ingenuamente que seria sempre assim.
Com o tempo aprendemos que além dos erros que às vezes cometemos, também muitos fatores não estão sob o nosso controle, como a natureza e o comportamento das pessoas durante uma festa. E sem dúvida esses são fatores cruciais para o sucesso de um evento open-air. Ele não depende só da organização e infelizmente qualquer um deles pode prejudicar muito uma festa.
Assim, tivemos que aprender a lidar também com a frustração de que nem sempre uma festa acontece como imaginamos, planejamos e gostaríamos e que passar por momentos difíceis faz parte da evolução natural de um evento que hoje caminha para completar 10 anos de história.
PSYTE: Como aconteceu a união com a No Limits? De quem partiu a ideia, qual era o propósito, e este foi alcançado?
ITM: A ideia foi nossa. O propósito era que a produção executiva do evento fosse tocada por uma outra produtora, focando todos os esforços da ITM para a Tribe na parte conceitual e artística. Dessa forma poderíamos atender a demanda pela Tribe em outros estados sem perder em qualidade, que sempre foi a marca da festa.
PSYTE: Porque a parceria terminou de uma hora para outra?
ITM: A parceria não terminou de uma hora para outra, foi um processo através do qual as empresas chegaram a essa decisão. É claro que na hora que isso é comunicado ao público a comunicação é simples e objetiva, mas isso não significa que a decisão foi tomada repentinamente, de forma alguma.
PSYTE: Vocês consideram que, de alguma forma, a essência da Tribe foi perdida, ou ao menos deixada de lado, devido à união com a No Limits?
ITM: A essência da Tribe não foi perdida ou deixada de lado. Neste período de 2 anos, que teve início com a Tribe Rio em out/2007 e que terminou na Tribe Curitiba out/2009, erros e acertos foram cometidos, o que é natural.
Houve grandes momentos nesse período, como a realização do sonho de trazer o Alex Grey (Tribe 7 Anos), com aquela fantástica cenografia e comunicação que acompanharam a turnê daquele ano e também a Tribe 8 Anos pela Paz. O Minuto pela Paz foi sem dúvida um dos mais incríveis momentos da Tribe, pelo que agradecemos de coração ao público até hoje.
Mas é claro que no momento em que são duas produtoras realizando a festa e não apenas a ITM, como sempre foi, isso influencia muito o evento, é inegável. E o mesmo pode ser dito para o atual momento. Sendo apenas a ITM a produzir a Tribe agora, isso também irá influenciar e muito no futuro da festa.
Faz parte da estratégia da ITM reforçar os valores que estão presentes no DNA da Tribe. Queremos e vamos buscar sempre proporcionar uma festa com muita qualidade, em que o público possa vibrar com novidades, sentindo as raízes da Tribe e celebrando em Paz.
É apenas assim que nós, também, teremos motivos para celebrar.
PSYTE: Quais foram as razões da edição especial de aniversário da Tribe não ter ocorrido ano passado? Dizem que foi por causa de problemas com os antigos sócios...
ITM: Exatamente porque o antigo modelo havia se esgotado e sentimos a necessidade de parar para pensar. Ninguém aqui quer fazer Tribe por fazer. Está explicado com toda a sinceridade no comunicado oficial divulgado na época.
PSYTE: Como sabem, houve um boato de que a Tribe mudaria de nome. Isso é 100% mentira?
ITM: Desconhecemos como surgiu este boato. Quanto à questão de nomes, o que acontece é que surgiram novas denominações, derivadas da Tribe. Existe o Tribe Club, a Tribe onBoard, a Tribe em Ação, a Tribe Alex Grey, a Tribe PsychoGarden, a Tribe da Paz. Com certeza sempre haverá um novo conceito e um novo nome para batizá-lo. A It’s Magic é uma produtora de eventos e produz outros eventos, além da Tribe, com os mais diversos nomes e marcas.
PSYTE: Como ficará o calendário da festa em 2010 e quais novidades o público pode esperar?
ITM: Quanto às festas Tribe, confirmada apenas a Tribe BH, que ocorrerá em Maio. A Tribe BH 2009 nos deixou muito felizes e realizados. Tudo isso nos dá a segurança de um grande evento em BH em 2010. Nos próximos dias estaremos divulgando os releases do evento. Seguramente alguns novos conceitos já estarão presentes, ainda que embrionariamente.
Quanto à Tribe 10 anos, ainda está em processo de gestação. Acreditem, estamos mais ansiosos que ninguém. Ocorre que produzir esta Tribe, está sendo um intenso processo de criação, reflexão e debate. Não vamos fazer a Tribe apenas para cumprir uma meta no calendário. Por isso é que a Tribe é a Tribe. Quando acontecer, ela será, mais uma vez, um marco, e uma referência na cena brasileira e internacional da Música Eletrônica e da Cultura da Paz.
PSYTE: Como criadores do Solaris Festival, vocês consideram que os festivais mantêm mais a essência psicodélica do que as grandes festas?
ITM: Produzir o Solaris Festival foi uma das mais gratificantes experiências que tivemos, nas duas edições. Daí a dizer que os festivais mantêm mais a essência psicodélica que as festas há uma diferença enorme. Cada tipo de evento tem uma característica e uma possibilidade única e diferente. Cada um pode se aproximar mais ou menos da essência psicodélica conforme a qualidade e amor com que seja produzido e vivenciado. Não podemos esquecer que os frequentadores também são parte integrante desta equação e definem a qualidade do evento também.
Esta é uma comparação inadequada, é como comparar rádio com televisão; qual dos dois comunica melhor? Ambos comunicam de maneira diferente, para necessidades e possibilidades diferentes. É uma comparação injusta. Os festivais proporcionam uma imersão e uma liberdade de expressão que dificilmente uma festa de um dia, perto de uma grande cidade, pode proporcionar. Isso não quer dizer que qualquer festival entre automaticamente nesse exemplo apenas por ser um festival e vice-versa no caso das festas de um dia. Afinal estamos falando de essência e não de forma.
PSYTE: O que é a essência psicodélica, na visão de vocês?
ITM: É importante fixar o fato de que a chamada essência psicodélica nasce com a Cultura da Paz, a qual é uma das mais importantes expressões no mundo moderno. Estar próximo da essência é vivenciar e transmitir a Cultura da Paz na Terra, e isto pode ser feito de muitas maneiras. Todas válidas e necessárias. Podemos fazer isto numa pequena ou grande festa, num festival urbano, num festival longo, longe do movimento das grandes cidades. Para que chegue o dia em que a Paz esteja presente no dia a dia de toda a humanidade. É esta a verdadeira essência, e para atingi-la qualquer modalidade de evento pode ser válida, na medida em que for criado e vivenciado com correção no conceito e amor no coração.
PSYTE: O que esperar para 2010? Quanto ao Solaris, já foi cogitado fazer uma nova edição?
ITM: No momento, estamos focados na Tribe10anos. Mas voltar a produzir um Solaris Festival é um sonho do qual não abrimos mão. Mudar de década já tem em si um componente forte de fim de um grande ciclo e começo de um novo. É assim que dividimos nossa historia. No caso da Tribe isso também coincide com o aniversário de 10 anos. É dessa forma que vemos 2010: um momento de balanço e espaço pro novo, um momento em que a qualidade deve falar mais alto do que a quantidade. Isso se traduz no nosso foco na Tribe 10 anos. Mas voltar a produzir um Solaris Festival é um sonho que pode se tornar realidade no futuro, por que não?
A velha polêmica do psytrance permanece, com sua perda de espaço na cena. Já pode ser considerado uma vertente mais underground, depois da sua fase mais pop? Bom, nas open airs, assim como nos clubes, outros BPMs têm dominado as pistas há tempos, mas a batida seca do full on ainda se mantém firme no palco principal dos principais eventos (ao menos em alguns horários), e na boca da galera que realmente curte o estilo.
E acontece também que a música eletrônica cresce, e cresce mesmo, dia a dia. Ganha mais espaço, onde quer que seja, e nos mais improváveis ambientes. Só que ela é mutante, e não estática. E é por isso mesmo que as vertentes se modificam... e acrescentem umas às outras.
Querendo saber o que está acontecendo com a nossa cena, como detalhes de parcerias, futuro das festas, o que pensa quem está na cena, sobre a cena, e muitas outras coisas mais que estão rolando, estamos realizando algumas reportagens e entrevistas, com o intuito de deixar você a par de tudo. Ou ao menos tudo o que for possível.
Junte-se a nós nessa empreitada, onde buscamos entender melhor da onde veio e para onde estão indo nossas festas. E toda a cena. O futuro é incerto, mas para ajudar a desvendá-lo, nada melhor do que conhecer o presente e saber mais sobre o passado.
Então, já de início, apresentamos essa entrevista (por email) com o pessoal da Tribe. Ou melhor, da produtora It’s Magic. Desde o (relativamente) misterioso rompimento com a No Limits, a Tribe tem sido uma incógnita. Já saiu até um boato de que mudaria de nome. Problemas legais? De visão? De estratégia? Você já deve ter ouvido o jargão: “Tribe, é Tribe! Sua energia é única, mas ela já está deixando de ser a Tribe”...
Acompanhe o que Rafael, Monty e Ariel Dahan, juntamente com o sócio Du Serena, falam sobre sua “cria”, sobre o que vai rolar no futuro, sobre essência, a cena forte e as datas para esse ano. Já tem até Tribe marcada, e nós trazemos em primeira mão! Foi dito o que eles acharam que poderiam e deveriam falar, diretamente para o público que frequenta suas festas. Saiba para onde está indo a grandiosa Tribe, e o que pensam seus idealizadores:
PSYTE: Primeiramente, gostaria de saber a que vocês creditam o sucesso dos low BPMs nas festas, de uns tempos pra cá...
EQUIPE IT'S MAGIC: A pergunta é importante mas precisa ser traduzida melhor. O que se chama de low bpm engloba muita coisa diferente, no caso tudo que não seja Full On Trance. Acaba sendo uma generalização que nos afasta de uma compreensão melhor. Não dá pra dizer que Techno ou House sejam novidades, pelo contrário, são raízes. Então a pergunta poderia ser: porque o Techno / Progressive / House etc, ditos "low bpm" ganharam, ou criaram novos espaços em festas open air?
Esta é uma convergência onde não é necessário separar tanto os públicos por vertentes, onde existe uma paixão e um interesse pela música eletrônica de uma forma mais ampla. Além disso, estilo musical e formato de festa são coisas distintas, por isso um formato de festa que ficou mais associado ao Trance não precisa ser necessariamente apenas Trance. O que houve foi um encontro entre o jeito tranceiro de curtir e fazer festa com outras vertentes que não o Trance.
Não podemos esquecer que a música, não apenas eletrônica, é cíclica, nunca fica parada no mesmo ponto. No caso da eletrônica isso é ainda mais dinâmico e vivo. Esses diferentes estilos "low bpm", conversam muito entre si e outros estilos musicais, não eletrônicos inclusive. É um campo mais aberto musicalmente. Por exemplo, é muito mais fácil mesclar House , Techno ou Progressive entre eles num line up ou até num set do que com Trance. Acho que isso ajuda a explicar esse sucesso.
PSYTE: Em 2010 a tendência continuará essa?
ITM: Sim, se você quer dizer tendência nesse sentido de convergência, acreditamos que vai continuar se aprofundando.
PSYTE: Com que propósito a Tribe foi criada? Este foi alcançado?
ITM: A Tribe não foi criada com um propósito específico. Surgiu como expressão livre de um grupo de amigos que se uniu para proporcionar aquela proposta de “encontro” para eles mesmos e seus amigos.
É muito difícil dizer o que imaginávamos que a festa viria a ser. Não pensávamos a longo prazo, mas sempre focados na próxima festa e novas idéias e necessidades iam surgindo de uma edição para a outra.
PSYTE: Pontue um ponto alto e um ponto baixo da caminhada de vocês...
ITM: Podemos dizer que a melhor coisa que rolava naquela época [nas primeiras Tribes], além da festa em si (claro!) era o feedback altamente positivo das pessoas, dos amigos, depois de uma festa. Era isso o que mais nos motivava e como nos primeiros anos isso acontecia em 100% das oportunidades, talvez tenhamos imaginado ingenuamente que seria sempre assim.
Com o tempo aprendemos que além dos erros que às vezes cometemos, também muitos fatores não estão sob o nosso controle, como a natureza e o comportamento das pessoas durante uma festa. E sem dúvida esses são fatores cruciais para o sucesso de um evento open-air. Ele não depende só da organização e infelizmente qualquer um deles pode prejudicar muito uma festa.
Assim, tivemos que aprender a lidar também com a frustração de que nem sempre uma festa acontece como imaginamos, planejamos e gostaríamos e que passar por momentos difíceis faz parte da evolução natural de um evento que hoje caminha para completar 10 anos de história.
PSYTE: Como aconteceu a união com a No Limits? De quem partiu a ideia, qual era o propósito, e este foi alcançado?
ITM: A ideia foi nossa. O propósito era que a produção executiva do evento fosse tocada por uma outra produtora, focando todos os esforços da ITM para a Tribe na parte conceitual e artística. Dessa forma poderíamos atender a demanda pela Tribe em outros estados sem perder em qualidade, que sempre foi a marca da festa.
PSYTE: Porque a parceria terminou de uma hora para outra?
ITM: A parceria não terminou de uma hora para outra, foi um processo através do qual as empresas chegaram a essa decisão. É claro que na hora que isso é comunicado ao público a comunicação é simples e objetiva, mas isso não significa que a decisão foi tomada repentinamente, de forma alguma.
PSYTE: Vocês consideram que, de alguma forma, a essência da Tribe foi perdida, ou ao menos deixada de lado, devido à união com a No Limits?
ITM: A essência da Tribe não foi perdida ou deixada de lado. Neste período de 2 anos, que teve início com a Tribe Rio em out/2007 e que terminou na Tribe Curitiba out/2009, erros e acertos foram cometidos, o que é natural.
Houve grandes momentos nesse período, como a realização do sonho de trazer o Alex Grey (Tribe 7 Anos), com aquela fantástica cenografia e comunicação que acompanharam a turnê daquele ano e também a Tribe 8 Anos pela Paz. O Minuto pela Paz foi sem dúvida um dos mais incríveis momentos da Tribe, pelo que agradecemos de coração ao público até hoje.
Mas é claro que no momento em que são duas produtoras realizando a festa e não apenas a ITM, como sempre foi, isso influencia muito o evento, é inegável. E o mesmo pode ser dito para o atual momento. Sendo apenas a ITM a produzir a Tribe agora, isso também irá influenciar e muito no futuro da festa.
Faz parte da estratégia da ITM reforçar os valores que estão presentes no DNA da Tribe. Queremos e vamos buscar sempre proporcionar uma festa com muita qualidade, em que o público possa vibrar com novidades, sentindo as raízes da Tribe e celebrando em Paz.
É apenas assim que nós, também, teremos motivos para celebrar.
PSYTE: Quais foram as razões da edição especial de aniversário da Tribe não ter ocorrido ano passado? Dizem que foi por causa de problemas com os antigos sócios...
ITM: Exatamente porque o antigo modelo havia se esgotado e sentimos a necessidade de parar para pensar. Ninguém aqui quer fazer Tribe por fazer. Está explicado com toda a sinceridade no comunicado oficial divulgado na época.
PSYTE: Como sabem, houve um boato de que a Tribe mudaria de nome. Isso é 100% mentira?
ITM: Desconhecemos como surgiu este boato. Quanto à questão de nomes, o que acontece é que surgiram novas denominações, derivadas da Tribe. Existe o Tribe Club, a Tribe onBoard, a Tribe em Ação, a Tribe Alex Grey, a Tribe PsychoGarden, a Tribe da Paz. Com certeza sempre haverá um novo conceito e um novo nome para batizá-lo. A It’s Magic é uma produtora de eventos e produz outros eventos, além da Tribe, com os mais diversos nomes e marcas.
PSYTE: Como ficará o calendário da festa em 2010 e quais novidades o público pode esperar?
ITM: Quanto às festas Tribe, confirmada apenas a Tribe BH, que ocorrerá em Maio. A Tribe BH 2009 nos deixou muito felizes e realizados. Tudo isso nos dá a segurança de um grande evento em BH em 2010. Nos próximos dias estaremos divulgando os releases do evento. Seguramente alguns novos conceitos já estarão presentes, ainda que embrionariamente.
Quanto à Tribe 10 anos, ainda está em processo de gestação. Acreditem, estamos mais ansiosos que ninguém. Ocorre que produzir esta Tribe, está sendo um intenso processo de criação, reflexão e debate. Não vamos fazer a Tribe apenas para cumprir uma meta no calendário. Por isso é que a Tribe é a Tribe. Quando acontecer, ela será, mais uma vez, um marco, e uma referência na cena brasileira e internacional da Música Eletrônica e da Cultura da Paz.
PSYTE: Como criadores do Solaris Festival, vocês consideram que os festivais mantêm mais a essência psicodélica do que as grandes festas?
ITM: Produzir o Solaris Festival foi uma das mais gratificantes experiências que tivemos, nas duas edições. Daí a dizer que os festivais mantêm mais a essência psicodélica que as festas há uma diferença enorme. Cada tipo de evento tem uma característica e uma possibilidade única e diferente. Cada um pode se aproximar mais ou menos da essência psicodélica conforme a qualidade e amor com que seja produzido e vivenciado. Não podemos esquecer que os frequentadores também são parte integrante desta equação e definem a qualidade do evento também.
Esta é uma comparação inadequada, é como comparar rádio com televisão; qual dos dois comunica melhor? Ambos comunicam de maneira diferente, para necessidades e possibilidades diferentes. É uma comparação injusta. Os festivais proporcionam uma imersão e uma liberdade de expressão que dificilmente uma festa de um dia, perto de uma grande cidade, pode proporcionar. Isso não quer dizer que qualquer festival entre automaticamente nesse exemplo apenas por ser um festival e vice-versa no caso das festas de um dia. Afinal estamos falando de essência e não de forma.
PSYTE: O que é a essência psicodélica, na visão de vocês?
ITM: É importante fixar o fato de que a chamada essência psicodélica nasce com a Cultura da Paz, a qual é uma das mais importantes expressões no mundo moderno. Estar próximo da essência é vivenciar e transmitir a Cultura da Paz na Terra, e isto pode ser feito de muitas maneiras. Todas válidas e necessárias. Podemos fazer isto numa pequena ou grande festa, num festival urbano, num festival longo, longe do movimento das grandes cidades. Para que chegue o dia em que a Paz esteja presente no dia a dia de toda a humanidade. É esta a verdadeira essência, e para atingi-la qualquer modalidade de evento pode ser válida, na medida em que for criado e vivenciado com correção no conceito e amor no coração.
PSYTE: O que esperar para 2010? Quanto ao Solaris, já foi cogitado fazer uma nova edição?
ITM: No momento, estamos focados na Tribe10anos. Mas voltar a produzir um Solaris Festival é um sonho do qual não abrimos mão. Mudar de década já tem em si um componente forte de fim de um grande ciclo e começo de um novo. É assim que dividimos nossa historia. No caso da Tribe isso também coincide com o aniversário de 10 anos. É dessa forma que vemos 2010: um momento de balanço e espaço pro novo, um momento em que a qualidade deve falar mais alto do que a quantidade. Isso se traduz no nosso foco na Tribe 10 anos. Mas voltar a produzir um Solaris Festival é um sonho que pode se tornar realidade no futuro, por que não?
Por: Gabriela Loschi
Fonte: Psyte
sábado, 20 de fevereiro de 2010
The Salton Sea (A sombra de um homem)
"A Sombra de um Homem é
um daqueles filmes lançados na obscuridão no circuito de arte
norte-americano, que sequer chega aos cinemas brasileiros. Felizmente,
esse tipo de filme pode ser apreciado quando lançado em vídeo e DVD,
como é o caso aqui. Talvez ele recebeu esse tratamento pelo tema. É
mais um filme sobre drogas, mais pesado do que de costume, com a
protagonização de Val Kilmer, que andava sumido desde que fez Planeta
Vermelho.
O diretor é praticamente um estreante. Seu nome é DJ
Caruso, que andou dirigindo alguns episódios de séries famosas para a
TV, como The Shield (que ganhou recentemente o Globo de Ouro) e Dark
Angel. Em A Sombra de um Homem, Caruso nos apresenta um mundo dark, de personagens corruptos e consumidos pelas drogas. Não há muito esperança no filme. Vemos logo no início o personagem
de Kilmer, Danny Parker, em um cenário desolador, com dinheiro pegando
fogo e muito sangue. Uma grande dúvida surge em nossas cabeças... Que
diabos é isso?
Danny Parker apresenta então sua outra
personalidade, Tom Van Allen, e dá a opção de você escolher quem quer
que ele seja. Este logicamente, é o final do filme. Como ele foi parar
ali, e porque o personagem tem dois nomes, será explicado. O principal
é saber que Danny entrou no mundo das drogas por vontade própria,
querendo vingar a morte de sua esposa. Você pode ficar tranqüilo, essa
informação não estragará o filme, pois ela é apenas um entre inúmeros
detalhes que marcam o personagem de Kilmer.
Caruso cria para seu filme um clima que lembra de
Palma e em menor escala Tarantino. Conhecemos personagens muito
interessantes, e todos eles excelentemente desenvolvidos. Há apenas
meia dúzia de personagens que realmente importam, e é fácil descobrir
os objetivos de cada um deles sem a necessidade de muitas explicações.
De todos eles, quem está melhor, embora tenha uma participação muito
pequena no filme (novamente como coadjuvante de luxo), é Luis Guzmán,
que esteve recentemente em O Conde de Monte Cristo. O cara tem uma presença muito marcante na tela, e você vai poder vê-lo no futuro em Débi e Lóide 2.
Além dele, Vincent D'Onofrio também é outro destaque como o traficante
sem coração, num papel bastante bizarro, pela sua constituição física
(ele não possui nariz, de tanto cheirar).
A Sombra de um Homem também dá um show de edição e
roteiro, com seqüências marcantes, que fazem você se importar com o
destino do personagem de Val Kilmer, um ator que é geralmente muito
subestimado. O final/epílogo do filme é bastante forte, em uma cena
extremamente marcante, que lembra vagamente a cena final (ainda mais
forte) de Taxi Driver. Embora seja sobre drogas, o
tema principal do filme ainda é vingança. O mundo das drogas, puro e
simplesmente, já foi retratado com muito mais detalhes na obra-prima Requiém para um Sonho. Porém, neste filme, o balanço entre drogas e os interesses de Danny é simplesmente perfeito.
O filme não exagera em nenhum ponto, e por isso ele funciona. A
utilização de flashbacks, sempre uma arma perigosa nos filmes por poder
torná-los muito lentos, é muito bem empregada, revelando sempre apenas
o necessário para determinado momento da história.
Este é um filme que merece ser conferido, não por
garantir uma sessão de entretenimento (porém também serve para tal
propósito), e sim por sua história simples de vingança e boa exploração
do mundo dos viciados, muito bem filmada e roteirizada, com personagens
acima da média e situações bastante impactantes."
Por: Alexandre Koball
Fonte: Cine Players
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Salada Cartel
Recheada de boa música a festa foi aberta pelo DJ Fungu as 22h00, que
surpreendeu a todos com seu set variado de “World Music”. Os ritmos musicais iam desde
uma Salsa Caribeña até Ritmos africanos.
A festa deu sua
Espero que possamos em breve ter mais festas como
esta, com gente bonita, boa música e um local aconchegante.
Parabéns aos organizadores
Cláudio Bocka
Fotos nos flickrs de:
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Respect - ZDAY 2010 • 13.Mar • 20hs
ZDAY 2010 • 13.Mar • 20hs
LOCAL: ITÚ - SÃO
PAULO
SITIO VALE DAS BRISAS
RESPECT
é um Encontro Multicultural e Ecológico espelhado nos melhores festivais de
Arte e Cultura Alternativa do Planeta. O encontro agrupa grandes amantes e
artistas envolvidos nesse movimento: pintores, malabaristas, designers,
músicos, místicos, hippies, visionários ou apenas apreciadores da diversidade,
intensamente inspirados pelo pacifismo e o contato mais próximo com a natureza.
Através
das múltiplas ações de música, arte, vídeo, cenário, intervenção teatral,
palestra, oficina e performance, a RESPECT preserva, discute e difunde os
ASPECTOS culturais, sociais e ecológicos educando a todos para a consciência
ecológica e incentivando projetos que buscam soluções inovadoras de
preservação, fontes alternativas de energia e de auto-sustentabilidade.Fiquem por dentro da
Programação Cultural completa, Horários e demais Ações em:
PROGRAMAÇÃO:
20hs
ABERTURA CAMPING & ESPAÇO GAIA
23hs
INÍCIO ALTERNATIVA & CHILL OUT + DANCE FLOOR
Estacionamento
FREE até as 22hs! Chegue cedo e aproveite as atrações do Festival!!!
Artistas, Projetos e Ações
desenvolvidas durante a RESPECT:
Biolumini – pirofagia temática, Body Art,
Cantinho maia, Cinema Cult, Circo Art, Eco Atitudes: conscientização ecológica
– cinzeiro de bolso – distribuição de sementes – eco oficinas – plantio de
árvores – reciclagem, Espaço de Cura, Espaço Gaia, Espetáculo Teatral,
Intervenções, Happening, Vídeo Art, Decoração e Cenografia Psicodélica, Laser,
Oficinas Artísticas e Culturais, Exposições de quadros e Esculturas, Live
paint, Live deco, e muito mais...
* ZDAY2010 AREA *
A
Respect esta participando do ZDAY WORLD, o dia MUNDIAL de ATIVISMO e APOIO ao
Movimento Zeitgeist, no dia 13 de março estaremos abrindo um novo espaço no
Festival Respect, a "ZDAY AREA" que vai agregar muita informação
sobre o Movimento Mundial Zeitgeist e o Projeto Vênus, nesse espaço você vai
ficar por dentro de diversos assuntos de grande importância para uma nova consciência
global através de filmes, exposições, performances, oficinas e bate papos
inteligentes!!!
FIQUE POR DENTRO DA PROGRAMAÇÃO COMPLETA.
FIQUE POR DENTRO DA PROGRAMAÇÃO COMPLETA.
ALTERNATIVA
& CHILL OUT
23:00 Daniel
Schmidt
00:30 Zé do Cogumelo
01:30 Jonny
Polignano
05:00 Nutto
06:00 Leo
Faustino vs Rsn
08:00 Beto
Salmon
09:30 Alquimix (Funk the
Systen)
10:30 Tiago
Shangai LIVE!
11:30 Tonny Chang (e.Music
Brasil)
12:30 Pedra Branca - LIVE!
14:00 Rica (RESPECT)
15:00 Leandro Bamboo
(Tribo Espiral)
16:00 Giuliano
(interchillrec )
17:00 Green bud sound system
18:00 Murilo Ganesh (RESPECT)
|
DANCE FLOOR
23:00 - Bezoar
(Mind Tweakers) LIVE!
00:00 – Disfunction LIVE!
01:00 - Cannibal BBQ (Antimateria
Rec) LIVE!
02:00 - Janczur VS Paula (4AM)
03:30 - Magma
OHM(Antimateria rec/tremors underg) LIVE!
04:30 - Diksha (RESPECT)
05:30 - Dj Matt (Rudraksh / MMD
records)
06:30 - Rosa
Ventura (RESPECT)
07:30 - Zaghini
(RESPECT)
08:30 - Cosmo Tech (Vagalume Rec.) LIVE!
09:30 - Edu (RESPECT/Vagalume Rec.)
11:00 - Twenty Eight (Vagalume Rec.)
LIVE!
12:00 - Inpulse
13:00 - Mental Broadcast
(24/Seven) LIVE!
14:00 - Space
Vision ( Ultragroove rec.) LIVE!
15:00 - Marcelo
Dih (4AM/GOA SET)
16:00 - Analog
Drink (Enlight/4am) LIVE!
17:00 - Deutsch (Progressive Jukebox / 4
A.M.) >
18:00 - Strange Doctors (Planet BEN
records) LIVE!
19:00 - Minimal Criminal (Cosmic
Conspiracy) LIVE!
20:00 - End
VÍDEO ART
Vjs Tipichi
Vjs Kaos.Ira
Fotografia: Murilo Ganesh e Silvio Sato
INGRESSO
Venda
on line: Estilo Espiral
2° Lote: R$ 60 até 12.03.09 * ou enquanto durar o lote.
Garanta seu ingresso ANTECIPADO!!!
Na porta sujeita a disponibilidade e preço.
PONTOS
DE VENDA
SÃO
PAULO
Lojas
Chilli Beans:
Itaim
- Rua João Cachoeira
Shopping
Morumbi
Shopping Paulista
Shopping Ibirapuera
Zona Sul – Centro:
Murilo
Ganesh (11) 9484.5817- 5626.7176
Diego
Mosca (11) 6395.7887
Dinho
(11) 9893.2899
Moema:
Coisa
e tal lanches
Rua
Carinas esq. Famaris, 105
ao
lado do Shop Ibirapuera
(11)
8905.7233
Ipiranga:
Estilo
Espiral Trance Shop - Rua Salvador Simões, 1089
A
um quarteirão da Estação Alto do Ipiranga do Metrô –
(11) 3926.3290
Zona Norte:
Zaghini
(11) 9443.2910
Zona Leste:
Maloca
(11) 9405.3636 ID: 93*18805
Camilla
(11) 9413.0610
Anália
Franco Luciana (11) 7160.5949
Zona oeste:
Alan
Romanelli (11) 9710.2477ID: 11*21608
ABC:
Supra
bar
na
frente da Metodista
Nei:
(11) 4177.2866
Michele
Alves Couto (11) 9821.5298
ATIBAIA:
Brau
(11) 8386.6837
Ubirajara
(11) 9570.4840
BARÃO
GERALDO E REGIÃO
Rafael lima dos santos – (19) 8803.0560
Rafael lima dos santos – (19) 8803.0560
CAMPINAS:
Vinicius
Ferreira Neves (19) 8812.5655
GUARULHOS:
UNG
– Bar do Binho (11hh) 7865.2384
JUNDIAI:
Paulo
(11) 7427.8293
MOGI DAS CRUZES:
Michel
(11) 8422.5397
PINDAMONHANGABA:
Junior
(12) 9129.3034
SANTA BARBARA D´OESTE:
Araken Sobaransky (19) 8809.1205
SOROCABA:
Mithus Collection
(15) 3326.0885
SUZANO:
A
Ilha (11) 9746.6574
INFO LINE:
(11)
7837.6673
contato@respect.art.br
www.respect.art.br
Por
favor, quando estiver indo para a RESPECT já comece praticando RESPEITO à
Natureza e aos outros seres humanos. Dê carona, você economiza e ainda ajuda o
Planeta poluindo menos. Obedeça as leis de trânsito não guiando em alta
velocidade, principalmente nos bairros próximo da festa, você pode causar
acidentes indesejáveis. Controle o volume do seu rádio, você vai ter bastante
tempo para ouvir música alta na Respect, não precisa acordar as pessoas que
descansam na região, evitando problemas que possam comprometer o evento.
REALIZAÇÃO:
APOIO:
ECO-RESPECT,
Vagalume Records, Brava Companhia, Victor Votta, Miki Malka, Balada Planet,
Wave Bar, 4AM
Assinar:
Postagens (Atom)